Musicoterapia

A musicoterapia é uma terapia auxiliar da medicina, assim como a fonoaudiologia e a fisioterapia, visa reabilitar e reeducar o individuo, utiliza como recurso terapêutico a música, sons musicais ou não, o ritmo, instrumentos musicais e o corpo todo do individuo (sua voz, gestos e movimentos).
A musicoterapia atende adultos, adolescentes, crianças e idosos com os mais diversos comprometimentos tais como: autismo, mongolismo, deficiências visuais, auditivas, motoras e mentais, distúrbios de comportamento (imperatividade, agressividade, timidez excessiva).
O trabalho é desenvolvido em hospitais, asilos, clinicas particulares, escolas especiais e regulares.
O profissional habilitado a trabalhar em musicoterapia deverá ter formação especializada na área, com graduação a nível superior. O curso de musicoterapia tem duração de 4 anos.

Texto utilizado no Jornal Fazendinha, Curitiba - PR, em 1994, e revitalizado por Professor Algacir Portela (Mestre Alga) e Paolo Portela.

Música

É comum afirmarem que a música é tão velha quanto o homem, porém talvez seja mais acertado falar que como arte, tenha sido ela, entre as artes a que mais tardiamente se caracterizou.
Após sua caracterização surgiram algumas definições, tais como:
1- Música é a arte de combinar os sons e por meio deles expressar os nossos sentimentos.
2- São quatro os elementos fundamentais de que se compõem a música: melodia, ritmo, harmonia e timbre.
-Melodia é a combinação dos sons sucessivos.
-Harmonia é a combinação dos sons simultâneo.
-Ritmo é o movimento ordenado dos sons no tempo.
-Timbre é o registro sonoro do som.
Para exprimir profundamente qualquer sentimento ou descrever por meio da música qualquer quadro da natureza, torna-se imprescindível a participação em comum desses quatro elementos: melodia, harmonia, ritmo e timbre.

Texto utilizado no Jornal Fazendinha, Curitiba - PR, em 1994, e revitalizado por Professor Algacir Portela (Mestre Alga) e Paolo Portela.

O Ensino do Ditado Musical

A música tem como linguagem própria, formada de sons.

Os sons distinguissem pelos seus graus, do grave ao agudo e pela sua duração.

Para indicar exatamente esses sons de conformidade com sua acuidade e duração, convencionou-se adotar um sistema de escrita (nota), para cuja compreensão torna-se preciso um estudo especial.

Os meios para chegar a esse fim são:

1º o solfejo;

2º o ditado musical.

Com o solfejo, chega-se ao som, através da leitura do sinal (nota); com o ditado por intermédio da percepção do som, chega-se ao sinal (nota). É fácil deduzir como esses dois mecanismos se completam reciprocamente, e como devem por tanto caminhar juntos ao ensino fundamental da música. Não é nosso intuito aqui nos ocuparmos do ensino do solfejo, mas sim de patentear as dificuldades que se se apresentam no estudo dos ditado e o de aconselhar aos meios mais adaptáveis para superá-las.

A operação do ditado consiste em traduzir em sinais convencionais os sons perceptíveis ao ouvido.

A operação se desenvolve em dois momentos:

1º apanhar e reter os sons de que se compõe a frase.

2º expressá-lo graficamente com os sinais convencionais.

Dentre os dois momentos, é certamente o primeiro aquele no qual o aluno encontra as maiores dificuldades devido a complexidade do trabalho a superar.

De fato, ele deve ter a aptidão de apanhar um tempo: a DURAÇÃO, a ALTURA e SIMULTANEIDADE DOS SONS; deve ter aptidão de repetir com exatidão a frase ditada, valendo-se da própria voz ou de um instrumento; deve ter a aptidão de distinguir os diversos elementos que compõe os quais são RITMO, MELODIA e HARMONIA.

Devido a estas razões aconselhamos dividir o ensino do ditado em três ramos:

1º ditado rítmico;

2º ditado melódico;

3º ditado harmônico.

A fim de que o aluno, exercitado primeiramente em cada parte possa estar em condição de perceber o discurso musical quando se lhe apresente, em sua forma complexa.

No ditado rítmico terá campo para estudar as combinações das durações dos sons (ritmo); no ditado melódico estudará as relações existentes entre os sons sucedendo-se, e no ditado harmônico, enfim, colocará em realce as relações existentes, entre os sons que são produzidos simultaneamente. 

 

Pesquisa e texto elaborado pelo Professor Algacir Portela (Mestre Alga) e Paolo Portela - extraído Guia Teórico-Prático para o ensino do ditado musical, Pozzoli.

 

Mestre Alga na Chácara Divino Mestre em Rio Negro - PR